segunda-feira, junho 10, 2013

Quer saber outra coisa de tonto? Ser contra hidrelétricas

Senão vejamos as outras alternativas:

Termelétricas - Em uso no Brasil devido à baixa nas represas. É cara e polui. Se bem que temos boas reservas de petróleo e de gás de xisto*, que será uma das fontes energéticas do futuro (mas não adianta contar vantagem, pois as maiores reservas, com MUITA diferença, estão nos Estados Unidos)

Nucleares - Quando funciona é muito bom (e temos urânio para nos mantermos), mas se houver acidente o local virará uma zona de desastre.

Etanol de cana de açúcar - Sujeita a oscilações dependendo do preço do açúcar no mercado. Sem contar que é bastante provável que consigam desenvolver uma produção viável do álcool de celulose. Aí as usinas entrarão de novo em fogo morto (by José Lins do Rego).

Usina solar - A poluição gerada com a fabricação das células solares é muito maior do que a energia "limpa" a ser gerada.

Moinhos de vento - A produção em escala ainda não compensa. Sem contar que os moinhos não são de todos inofensivos - pergunte aos pássaros que são mortos por eles.

Hidrelétrica - Entra água e sai água. É claro que deve ser evitadas burrices como a que houve em Balbina (e me lembro bem quando criança em uma escola pública recebi um quadrinho ilustrado mostrando o quanto Balbina era uma usina legal - a lavagem cerebral no ensino brasileiro não nasceu com os comunistas...), mas de todas é a que tem o melhor custo-benefício. Sem contar que Itaipu até hoje gera quase 1/5 da energia que usamos. Ah sim: a Amazônia tem Balbina, mas tem também Tucuruí, que é nossa segunda usina (e a quarta maior do mundo...).

*PS: sabe um filme que o Matt Damon fez em 2012 ("Promised Land", não sei se chegou a ser lançado em circuito comercial no Brasil) que passa a mensagem de ser contra o "fracking", a extração de petróleo do xisto com água e areia em alta pressão, por ser poluidora. Pois bem, descobriram que o filme foi financiado com dinheiro dos... Emirados Árabes.

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