segunda-feira, agosto 31, 2009

Sobre o rebu na Fórmula 1

Deixa eu ver se entendi: no ano passado o Nelsinho Piquet bateu no GP de Cingapura, o que acabou beneficiando o seu companheiro de equipe Fernando Alonso. No último domingo, o Reginaldo Leme falou que a FIA está investigando o fato do chefe da Renault, Flávio Briatore, ter MANDADO o Piquet Jr. bater para beneficiar o companheiro.

É isso? Então o Nelsinho Piquet (que foi DEMITIDO POR INCOMPETÊNCIA DA F1, ASSIM COMO O PAI) é pior do que eu pensava! O Barrichello fez aquela merda com o Schumacher por ordem da Ferrari; mas uma coisa é fazer jogo de equipe, outra coisa é ACEITAR BATER O CARRO em benefício do companheiro. Não sei vocês, mas isso queima mais o filme do Piquet Jr. que do Briatore.

sexta-feira, agosto 21, 2009

A AGU, as cotas e o Instituto Brasileiro de Geografia, Estatística e Verdade

Lembram-se que os Democratas entraram com um pedido para suspenderem as cotas da UnB, não? Pois bem, o Gilmar Mendes negou o pedido. Uma boa notícia: ele negou não argumentando no mérito, mas no método (o tipo de ação que o DEM entrou não era o adequado para o pedido). Uma má notícia: a AGU, quando recomendou ao Gilmar Mendes que negasse o pedido do partido, entrou sim no mérito da coisa. É preocupante porque a AGU, quem defende os interesses do Estado, é uma voz importante.

Estou lendo o parecer da AGU aqui (basta googlear "AGU cotas" - sem as aspas) e, na hora que ela vai mostrar que os negros são um estamento desfavorecido na sociedade brasileira, recorre a um estudo do IBGE feito em 2008. Legal que usaram um estudo recente, mas horrível que é um estudo danado de falacioso

quarta-feira, agosto 12, 2009

Honduras 6 - O imbecil da Unicamp (embora isso seja redundância...)

Só um unicampista para fazer uma análise chula dessas que está no Uol. Vou responder ao Ilmo. Pedro Paulo Funari à moda do Jack, o Estripador, por partes.

O golpe que tirou Manuel Zelaya do poder em Honduras no final de junho é semelhante ao golpe militar de 1964 contra João Goulart no Brasil: ambos são resultado de um conflito social interno que culmina em uma ação militar de caráter ilegal, mas apoiada pelo congresso.

Aqui vai uma questão de lógica: uma meia-verdade pode ainda ser considerada uma verdade? Resposta: depende da conclusão que se chega, e a resposta, aqui, é NÃO. A parte "verdade" desse parágrafo é que, assim como no Brasil de 64, há sim um conflito social interno (mas a analogia com 64 não é adequada, mas isso falo mais abaixo). O problema é que o "caráter ilegal" faz com que esse parágrafo seja uma bruta de uma mentira. Senão vejamos a própria Constituição de Honduras, retirado do site da Universidade de Georgetown (que forma os diplomatas norte-americanos, para quem não sabe):

"ARTICULO 239.- El ciudadano que haya desempeñado la titularidad del Poder Ejecutivo no podrá ser Presidente o Vicepresidente de la República. El que quebrante esta disposición o proponga su reforma, así como aquellos que lo apoyen directa o indirectamente, cesarán de inmediato en el desempeño de sus respectivos cargos y quedarán inhabilitados por diez (10) años para el ejercicio de toda función pública."


Senhor unicampista: o sr. pode reclamar que a legislação é draconiana (o que eu também acho, um processo de impeachment seria mais justo), mas essa é a legislação deles, então não foi ilegal coisíssima nenhuma! Mas continuemos.

A análise é de Pedro Paulo Funari, professor da Universidade de Campinas e Coordenador do Núcleo de Estudos Estratégicos da mesma instituição, que comentou em entrevista ao UOL Notícias a visita de Manuel Zelaya ao Brasil.

"Também Goulart, como Zelaya, cortejou os setores populares, enfrentou dificuldades econômicas, ficou impopular e foi deposto pelos militares, apoiados pelo congresso", explica o pesquisador. A principal diferença, segundo ele, é que o golpe brasileiro ocorreu em um contexto de Guerra Fria, desencadeando ações de maior violência contra os cidadãos
.

"Nos dois casos, trata-se de um governante com origem na aristocracia rural que, uma vez no poder, são encurralados por uma forte demanda social e resolvem aplicar arriscadas políticas de redistribuição", detalha Funari.

A consequência desse processo é uma classe baixa ansiosa por resultados e uma classe média com receios. Dessa forma, quando elementos militares concretizam o golpe, a ação tinha apoio de significativos setores da sociedade, acrescenta o historiador. Nos dois casos o presidente deixou o país: Jango para o Uruguai; Zelaya para a Costa Rica.


Aqui estamos na parte da "meia verdade". Nada a discordar neste trecho. Embora o parágrafo introdutório já tenha posto tudo a perder. E o abaixo comprova que não foi em decorrência de ruído na comunicação que saiu essa asneira na reportagem (sim, isso pode acontecer). Mas há uma diferença fundamental entre o ocorrido em Honduras e o Golpe de 64. De acordo com a nossa Constituição de 1946, no artigo 79, a linha sucessória vigente era:

Art. 79 - Substitui o Presidente, em caso de impedimento, e sucede-lhe, no de vaga, o Vice-Presidente da República.

§1º - Em caso de impedimento ou vaga do Presidente e do Vice-Presidente da República, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o Vice-Presidente do Senado Federal e o Presidente do Supremo Tribunal Federal.

O golpe se deu a partir do momento em que João Goulart (vice-presidente que assumiu a vaga do Jânio Quadros) foi derrubado, e o ilmo. presidente da Câmara dos Deputados Ranieri Mazzilli passou o poder para a junta militar, quando deveria ter conduzido a Nação até as eleições que deveriam acontecer em 1965. Já em Honduras, a Constituição atual diz:

ARTICULO 242.- En las ausencias temporales del Presidente de la República lo sustituirá en sus funciones el Vicepresidente. Si la falta del Presidente fuera absoluta, el Vicepresidente ejercerá la titularidad del Poder Ejecutivo por el tiempo que le falte para terminar el período constitucional. Pero si también faltare de modo absoluto el Vicepresidente de la República, el Poder Ejecutivo será ejercido por el Presidente del Congreso Nacional y, a falta de éste, por el Presidente de la Corte Suprema de Justicia, por el tiempo que faltare para terminar el período constitucional.

Não seria isso o que está acontecendo em Honduras, hein? E o Lula et caterva ainda insiste em não reconhecer a legitimidade das eleições que acontecerão em novembro... Não sei os EUA, mas é batata que a Colômbia reconheça.

"Uma semelhança importante é que a ação ilegal dos militares - tirar um presidente do cargo à força é ilegal aqui e em Honduras - acabou referendada por um órgão legítimo, o Congresso", destaca Funari, a respeito da argumentação dos golpistas nas duas situações de que se tratava apenas de defesa da legalidade.

Lamento lhe informar, senhor unicampista, mas não é ilegal nem em Honduras (vejam o artigo 239) nem no Brasil. Senão vejamos o art. 142 da NOSSA CONSTITUIÇÃO:

"Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem."


O que significa isso? Bem, se o Presidente da República resolver fechar o Congresso Nacional, esse ou o Poder Judiciário pode chamar as Forças Armadas e derrubar o Presidente. Agora passemos de novo à Constituição hondurenha:

'ARTICULO 272.- Las Fuerzas Armadas de Honduras, son una Institución Nacional de carácter permanente, esencialmente profesional, apolítica, obediente y no deliberante. Se constituyen para defender la integridad territorial y la soberanía de la República, mantener la paz, el orden público y el imperio de la Constitución, los principios de libre sufragio y la alternabilidad en el ejercicio de la Presidencia de la República.
(...)"

(...)

"ARTICULO 278.- Las órdenes que imparta el Presidente de la República deberán ser acatadas y ejecutadas con apego a la Constitución de la República y a los principios de legalidad, disciplina y profesionalismo militar."

Ou seja: basicamente as forças armadas de lá também devem defender a Constituiçãoà não aceitação, sob hipótese alguma, de continuidade no exercício do cargo. Aguentem que agora termina a reportagem.

"No Brasil, havia certeza de apoio dos EUA: reconhecimento do governo, apoio político, apoio financeiro etc. Honduras, ao contrário, não tem esse apoio, o que é uma diferença fundamental", acrescenta.

Essa vocês vão saber agora: sim, os EUA realmente apoiaram o golpe, isso está mais do que provado, mas o primeiro país a reconhecer o novo regime foi a digníssima UNIÃO SOVIÉTICA! Mas voltando aos EUA: posso ser burro, e geralmente sou, mas ainda acredito que o que se passa é que eles estão com um problema de "diapasão": ainda estão procurando o tom adequado para a política externa. Infelizmente terá que acontecer alguma merda pra isso melhorar.

Essa comparação não é apenas hipotética, mas tem efeitos reais, justifica
Funari. "Isso é fundamental para entender a reação do governo brasileiro diante do golpe hondurenho. A crítica feita desde o primeiro momento vem de um governo formado por políticos como Lula, que sempre condenaram o golpe no Brasil, isso está na memória deste governo", conclui.


De novo uma meia-verdade. Mas nesse caso acredito que o sr. unicampista esteja bancando o "inocente útil" (embora seja da Unicamp, então não sei...). Sim, há o recall dos golpes, que faz com que a maioria da opinião pública (inclusive jornais sérios) condene o golpe. Mas o Lula não está nessa não, ele quer é que mais um aliado de retórica esquerdista no poder, assim como apoia o Chaves, o Morales, o Correa, o Lugo, et caterva.

Concluindo, já disse aqui que o que se passa em Honduras está mais próximo do Brasil de 1954 do que do Brasil de 1964, isso se o Micheletti, o Nereu Ramos hondurenho, fizer a sucessão constitucional em 2010.
acima de tudo, sendo que há nova ênfase no artigo 272, onde grifei,

terça-feira, agosto 11, 2009

A ninguém e a todos

Como vocês perceberam, estou começando a adicionar marcadores nos posts. Isso facilita a busca por posts parecidos àquele que lhe apeteceu. Mas eu terei que fazer isso com TODOS os posts (mais de 400!), o que demorará um tempinho. Agora consegui marcar apenas os de abril em diante. Mas espero que consiga fazer isso aos pouquinhos. Alguns marcadores não são auto-explicativos, e aqui vai a explicação:

"Brasil indo para o buraaaaaco" - Geralmente é uma notícia/opinião que invariavelmente dá a conclusão de que realmente não temos jeito. A expressão é uma adaptação do bebê Plucky (Tiny Toon) que jogava a casa toda no "buraaaaaco" (privada).

"Brazil saindo do buraco" - o oposto.

"Mundo indo para o buraaaaaco" - A mesma coisa do Brasil, mas extendida.

"Zeitgeist"
- "Espírito do tempo", em alemão. Reflete algo que confirma que essa geração não tem jeito. Não necessariamente por ser brasileira.

Enfim, é isso. Espero que os 27 leitores que aparecem todo dia por aqui sabe-se lá como (talvez a Simony pelada...) fiquem mais uns 30s por aqui.

segunda-feira, agosto 10, 2009

Será que consegui matar a charada do Wii Vitality Sensor?

Estava outro dia vendo os jogos mais vendidos do Wii no vgchartz à caça de jogos desconhecidos do qual nunca tinha ouvido falar, e topei com um tal de Endless Ocean.

É mais um para confirmar a fama de "jogos casuais" do Wii: basicamente você é um mergulhador que busca um tesouro perdido no meio do mar. Mas se pensa que você tem que passar por inúmeros perigos e enfrentar inúmeros monstros derivados de mitologias mil, está muito enganado. Você simplesmente procura tesouros e tira fotos de várias espécies de criaturas marinhas. Apenas isso.


Você me pergunta então: "mas qual é a graça disso?". Bom, tudo depende da perspectiva: você pode achar chato, mas outras pessoas (na verdade, praticamente 1 milhão) acharam relaxante. Ainda mais com música new age ao fundo (e com opção de colocar o mp3 de
sua escolha num cartão SD - recurso que pouquíssimos jogos do Wii têm).
Enfim, vejam o trailer e concluam por si mesmos.

Tá, e onde entra o Vitality Sensor? Bem, existem pessoas que jogam o videogame para dar uma relaxada, mas há outras pessoas que acham essa coisa toda de videogame muita agitação para elas. Geralmente ou essas pessoas nunca tocaram em um controle na vida (geralmente pessoas de 50 anos pra cima) ou querem fugir o máximo possível de qualquer agitação. Neste caso, seriam pessoas que trabalham feito condenados e tudo o que querem quando chegam em casa é simplesmente relaxar.

O Vitality Sensor serviria para medir os batimentos cardíacos do jogador e mudar a intensidade do jogo
(de modo que ignoro, mas que os desenvolvedores da Nintendo com certeza devem estar batendo cabeça nesse dilema agora) para que ele relaxe. Claro que poderá servir para o oposto, fazer com que o jogo se torne mais difícil. Mas a menos que mudem o layout dele (já que usa a saída do Wiimote, o que inviabilizará o uso do nunchuck), o argumento para as vendas será esse. E nem falo do uso combinado com a balance board...

Outro fator que corrobora essa direção é que o jogo foi desenvolvido por outra companhia, uma tal de Arika, criada por ex-empregados da Capcom. Ela fez um jogo com uma temática parecida com a do Endless Ocean, chamado Everblue, para o Playstation 2. Ignoro as vendas, mas foram significativas o bastante para que o jogo merecesse uma sequência. E aqui está o cerne da questão: enquanto o Everblue foi distribuído pela Capcom, a própria Nintendo assumiu a distribuição do EO.

Então o Endless Ocean 2 será compatível com o Vitality Sensor? Provavelmente não, já que ele está para ser lançado. Mas provavelmente veremos um jogo novo da Nintendo que usará essa temática relaxante. E o EO mostrou que isso é possível. Espero que também utilize a opção de selecionar a música no SD e a opção de NÃO SELECIONAR NENHUMA MÚSICA, deixando apenas o som ambiente. Tenho um sério problema de ficar com uma melodia na cabeça na hora de dormir que é o prelúdio da insônia.

domingo, agosto 09, 2009

Certas coisas não mudam...

Por exemplo, o PÉSSIMO gosto da Sabrina Sato para homens. Primeiro foi aquele tal de Dhomini, o primeiro ser de reality show que me causava ânsia de vômito (ânsia de vômito catalizada porque todos aqui em casase mobilizavam a favor dele). Se fudeu porque teve as manhas de perder todo o dinheiro. Depois foi o Mendigo, do Pânico, um ser horrendo (mas é pegador, tenho que reconhecer - já passou ferro na Mulher-Samambaia, para quem não sabe...). Agora, ela foi além dos limites: além de estar namorando um cara feio de dar pena, está namorando com um corrupto: aquele Fábio Faria, deputado federal do Rio Grande do Norte. Se você não se lembrar eu não te culpo, haja visto a pletora de escândalos políticos recentes, mas o "nobre" deputado foi aquele que pagou passagens da cota do Congresso (ou seja: dinheiro dos NOSSOS IMPOSTOS) para a então namorada Adriana Galisteu.

Sabrininha, você é um pitéu bibelô tchucotchuco, mas infelizmente não posso te apoiar em mais essa cagada na sua vida: enquanto você namorar esse sujeito simplesmente DESLIGAREI A MINHA TV toda vez que passar uma reportagem sua no Pânico. São Paulo é uma cidade rica, e você certamente pode encontrar um grã-fino muito mais boa pinta e bem mais RICO, cujo único pecado provavelmente deve ser sonegação de impostos (o que do jeito que a situação está hoje não seria algo tão foda assim...)

quarta-feira, agosto 05, 2009

Minha opinião sobre o post abaixo

Deixa eu ver se entendi: que dizer que não se pode mais fazer paródia do Cristo Redentor, uma das Sete Maravilhas contemporâneas, porque é símbolo religioso!? Então aquela charge clássica de mostrar o Cristo com as mãos para o alto não pode mais!? Agora me diga, senhor Ministério Público do Rio de Janeiro (a situação do Rio de Janeiro deve estar ótima já que o Ministério Público e o Poder Judiciário locais se ocupam com coisas fundamentais para a sobrevivência humana, como isso e a proibição do José Simão mencionar a Juliana Paes...), como é que o blogueiro em questão (que não conheço, mas assumo a defesa desde já) poderia usar OUTRO símbolo do Rio para protestar!? A não ser que deem exemplos criativos de como usar a Baía de Guanabara, o Pão de Açúcar, o calçadão de Copacabana, os arcos da Lapa, etc.

Noves fora aquele mandamento esquecido pelos católicos de "não adorarás ídolos", que é uma discussão teológica que não vou começar aqui, não vejo como um colete de balas seja ofensivo à imagem de Cristo. Será que é porque ele não precisaria? Resta as armas (na minha "homenagem" esqueci de fazer o revolver...). Mas se a imagem for como falam, ele não estaria como um agente da lei e da ordem!? E a parte dos vendilhões do templo? Já retrataram Ele com uma arma (o chicote) antes e não consta nenhuma reclamação... Claro que o chicote não é uma arma letal, mas será que se a cena não se desse nos tempos atuais ele não teria que atirar para o alto para expulsar os vendilhões?

Realmente, com tanta coisa para se preocuparem (uma dica: que tal descobrirem alguma coisa sobre o Paulo Duque?) vão se preocupar com uma montagem sobre uma estátua/monumento...

O império da censura na internet

Leiam a notícia. Estou de queixo caído. Comento no próximo post

MP denuncia blogueiro por divulgar imagem do Cristo Redentor armado

Segundo Ministério Público, ele teria enviado imagem por e-mail.
Denunciado é autor de blog contrário à candidatura do Rio à Olimpíada.

O Ministério Público do Rio ofereceu denúncia contra um blogueiro por enviar e-mails com imagens da estátua do Cristo Redentor trajando colete à prova de balas e segurando um fuzil e um revólver.

Para o promotor Alexandre Murilo Graça, da 1ª Central de Inquéritos, ao enviar a imagem, o blogueiro “escarneceu publicamente e vilipendiou objeto de culto religioso”, o que é crime de ação pública previsto no artigo 208 do Código Penal, com pena de detenção de um mês a um ano ou multa.

De acordo com a denúncia, inconformado com a campanha e a candidatura da cidade do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos de 2016, o suspeito criou em 2008 um blog na internet no qual apresenta diversas considerações contra o Comitê Olímpico Brasileiro e vários dirigentes do esporte nacional.

Segundo o MP, no dia 15 de abril deste ano, ele teria enviado por e-mail a imagem do Cristo Redentor com armas e colete à prova de balas. “Ocorre que entre todas as imagens que identificam a cidade do Rio de Janeiro, o denunciado escolheu, em clara ofensa às instituições religiosas e às pessoas que professam esta fé, a do Cristo Redentor, símbolo religioso das igrejas cristãs que retrata o amor e o perdão”, afirmou o promotor.

O G1 tentou entrar em contato com o denunciado, mas ele não foi encontrado.

Recado aos que me acham

Não sei como me acham por essas bandas (o último que me achou realmente me surpreendeu! :|), mas: 1) o que quer que tenha acontecido no passado, é passado; 2) quem não concorda com a versão dos meus fatos, saiba que não vai adiantar rebatê-la com a sua, pois a minha história é a que vale para MIM. Sinta-se livre para convencer o resto da humanidade do contrário. Eu não impedirei (nem teria como fazê-lo). Mas não arredo pé de dar a minha versão dos fatos, pois refletem 100% o que eu senti/sinto. E NÃO NO MEU BLOG. Aqui é a minha casa e quem dita as versões dos fatos aqui sou eu; 3) Em todo caso, elimino (e sempre reeditarei sem problemas) nomes completos e eventuais termos ofensivos e/ou termos que eu decida como tal. Mas sempre deixarei algo para que a pessoa possa se identificar. Às vezes o primeiro nome, o apelido, o sobrenome, etc. Não toda a humanidade, mas a pessoa merece saber de quem se trata.