quinta-feira, junho 27, 2013

Operação cavalo-de-troia 2 - O início

http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/aliado-pp-sugere-referendo-em-vez-de-plebiscito-e-cogita-fim-de-reeleicao,2814db89b168f310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

Destaco essa parte aqui

A legenda defende oito pontos essenciais na sugestão de reforma política. A mais polêmica é a possibilidade da extinção da reeleição no País e a mudança do mandato de 4 para 5 anos. Os outros pontos tratam de voto distrital, voto em lista, financiamento eleitoral, coligação partidária, obrigatoriedade do voto, coincidência das eleições municipais com as estaduais e federal e candidatura sem filiação a partido político.

É muito simples o PT conseguir o que quer agora: basta que consiga com que o Congresso aprove qualquer proposta que acabe com o fim do voto obrigatório que o referendo passa numa boa. Estou de olho e com bastante medo... 

Fica mais um apelo: plebiscito para a obrigatoriedade do voto (e talvez o financiamento de campanha também, já que todo mundo entende o que é DINHEIRO gasto com políticos) e referendo para o resto! 

Mas vamos lá no que eu votaria:

1) Fim da reeleição: INDIFERENTE
2) Mudança do mandato de 4 para 5 anos: NÃO. Números pares sempre.
1) Voto distrital: SIM
2) Voto em lista fechada (os eleitos ficam na ordem que o partido indica): NÃO. Voto em lista aberta (onde o que importa é quem teve mais votos nas eleições): SIM. Obs: com o voto distrital toda a questão da lista fica irrelevante, pois todos os partidos só poderão lançar um candidato por distrito (caso contrário um candidato tira os votos do outro).
3) Financiamento eleitoral: EXCLUSIVAMENTE PRIVADO. Até aceito que pessoas jurídicas possam votar, mas NADA de sindicatos, ONGs e outros representantes do dito "Terceiro Setor"
4) Obrigatoriedade do voto: NÃO
5) Coincidência das eleições municipais com as estaduais e federal: NÃO. Pois se coincidirem as eleições municipais serão desvalorizadas.
6) Candidatura sem filiação a partido político: APENAS NO LEGISLATIVO. Caso contrário estaremos à mercê de aventureiros (é claro que aventureiros podem se filiar a partidos, mas ainda lá há toda uma negociação política para que ele mostre sua candidatura como sendo viável que acaba funcionando como um mata-borrão)

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