Da série "mudanças sempre são para pior" - site de O Viajante

Então, hoje eu fui dar uma olhada no site O Viajante e qual foi a surpresa? Mudaram o layout em homenagem aos 10 anos do site. Como disse, mudanças sempre são para pior:

1) o site está todo em flash. Uma dica aos web-designers: há pessoas que funcionam com internet discada (ainda mais eventuais mochileiros na África/América Central...; ou possuem bloqueadores de flash no navegador (meu caso) que fazem com que a visita a sites cheios de flash seja um martírio;

2) Talvez seja ainda uma questão de adaptação, mas existiram inúmeras "barbadas & roubadas" (sessão do site onde mochileiros relatavam, respectivamente, experiências boas e péssimas com lugares e determinadas situações) que "foram limadas". Em especial três roubadas minhas que falo na sequência (e uma em que critiquei o elaborador do guia). Em compensação, barbadas desatualizadas como uma em que recomenda uma escala em Bratislava no trajeto Viena-Praga por lá não vigorar o euro. Espero que restabeleçam isso.

PS: aqui vão as roubadas relatadas por mim que (ainda) não estão lá:

1º - NÃO fiquem no Hostel Karlokowa em Varsóvia! Eles fazem propaganda enganoza! Na verdade lá tem curfew (toque de recolher, para quem não sabe) e NÃO tem internet! Dos 7 dias em que fiquei em Varsóvia só aguentei ficar uma noite e me mandei! Fui segundo uma dica do próprio guia de O Viajante, e quebrei a cara. Menos mal que após o acontecido o autor me mandou uma carta pedindo desculpas e tal, que não dá pra conferir todos os albergues in loco. Mas o Karlokowa CONTINUA aparecendo no guia. Então tomem cuidado!

2º - Ciudado quando for comprar bilhetes de trem em Budapeste! O filho da puta do bilheteiro me vendeu um trajeto diferente entre Budapeste e Bratislava e tive que pagar outra passagem na viagem;

3º - Cuidado quando forem conhecer Puerto Iguazú, na Argentina! Apesar das coisas (comércio, inclusive) por lá funcionarem em horário de siesta (após um intervalo à tarde, até as 22h), os ônibus só funcionam até às 19h. Tive que voltar de carona com uma brasileira que abastecia do lado de lá da fronteira.