sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Sobre os escândalos da UnB

Em 2005, na iminência de eu sair na UnB depois de 8 anos, por causas naturais (graduação + mestrado, sem comprometer meu tempo em palhaçada de movimento estudantil), houve eleição para reitor. Meu orientador pediu para eu votar no Timothy Mulholland, basicamente porque os outros eram, digamos assim, "PSTU demais", e isso não seria bom pra UnB como um todo (entenda-se: o governo federal iria cotingenciar verbas). Fui lá, votei (o voto não era obrigatório, e voto de discente vale 1/7 do docente - e eu CONCORDO que seja assim) e depois falei pro meu professor que tinha votado nele.

Menti só pra agradar. Felizmente não votei no Timothy (anulei meu voto) e felizmente hoje não tenho a consciência pesada por ter eleito um reitor apologeta do sistema de castas, digo, cotas, por ter seu nome ligado à mutretagens da Finatec/cartões corporativos. Não diria que a UnB não merece isso, pois merece sim, infelizmente. Depois da palhaçada que fizeram com o Kramer (aliás, isso foi mais que merecidamente ridicularizado hoje na novela "Duas Caras") e dessa lambança do sistema de cotas, ainda acho que estamos em queda livre para o fundo do poço.

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