segunda-feira, abril 06, 2009

Mudança no vestibular: não seria uma boa, seria uma ÓTIMA!

Vocês já souberam, né? O MEC pensa em reformular o ENEM para que ele seja a primeira fase de todos as universidades federais, com a segunda etapa a cargo de cada uma - preservando assim a autonomia. Por que a minha empolgação? Simples, porque é o início da implementação do sistema que vigora tanto nos EUA quanto na Inglaterra.

Vou dar um exemplo: você é é um garotinho juvenil do Rio de Janeiro que quer fazer medicina, mas não faz questão de trabalhar naquele hospital xexelento da Ilha do Fundão. Daí você fará a prova do ENEM e escolherá cinco universidades federais. Pode escolher a Unifesp, a UFMG, a UFOP, outra do interior mineiro à sua escolha e na UFSC, porque ninguém é de ferro. Daí sua nota é suficiente apenas para ir para a segunda etapa da UFOP. Então você faz e passa.

Não achou graça? Então faz o seguinte: substitua a UFOP pela UFMT, por exemplo. Ou então pela UFAM. Entendeu o meu ponto de vista: essa mudança no vestibular possibilitará uma maior integração no Brasil, com o pessoal do Sul Maravilha indo para os grotões do país e vice-versa. Seria muito útil para muitos filhinhos(as)-de-papai que querem fazer medicina mas são meio burrinhos de irem para os cafundós e saberem o que é realmente o Brasil.

Claro que não irá começar de forma perfeita. Parece que o MEC irá limitar a escolha do vestibulando para 5 universidades no máximo. E há a segunda etapa, que as universidades poderiam suprimir. Deveria ser assim: a pessoa escolhe um curso, faz o ENEM e tira uma nota "x", que pode ser suficiente para entrar em qualquer federal ou não. Neste caso, ela poderia escolher a universidade que lhe fosse mais conveniente. Claro que para isso deveria haver uma avaliação nacional dos cursos superiores, que permitiria um ranking de qualidade e facilitaria a escolha.

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