sexta-feira, setembro 21, 2007

Papo atarantinado (ou: o paradoxo da Rua do Limoeiro)

Nunca entendi um troço da Turma da Mônica: a Magali sempre ia nos restaurantes e comia toda a comida do restaurante, e os donos ou a expulsavam ou choravam desesperados. Mas eu presumo que a Magali PAGAVA pelo que comia! Não me recordo de nenhuma história dela onde havia qualquer insinuação de que ela tava dando o calote... Se ela comia toda a comida do restaurante, e pagava por isso, o dono deveria estar era satisfeito, pois aquele, a rigor, teria sido um dia perfeito, onde houve o máximo de vendas!

Talvez os donos ficassem putos porque a Magali liquidaria os estoques deles, e eles teriam que antecipar a compra do próximo estoque. Enquanto isso, até a nova remessa de comida chegar, eles teriam que fechar para balanço. Mas mesmo assim, se fosse o caso seria o caso (sic) de fidelizar a Magali tão somente para que ela comesse apenas naquele restaurante - ou então fazer algo para que a mãe da Magali não pudesse mais cozinhar (alô, argumentistas que têm que escrever sob o pseudônimo do Maurício de Souza! Olha uma boa idéia aqui...).

Ou então é outro motivo: quem fica puto ou chorando seriam os garçons, e o motivo seria pelo excesso de gulodice e falta de gorjeta. Mas não me lembro de nenhuma história da Magali que falava sobre isso...

Fica aqui exposto o paradoxo: por que a Magali deixa os donos de restaurantes tão bravos?

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