quarta-feira, setembro 10, 2008

Qual o preço do respeito?

Dizem que a vida é aprender a engolir sapos. Se for isso mesmo, então talvez não esteja preparado o suficiente, porque não é suficiente a minha capacidade de engoli-los.

Como posso dizer isso em palavras... Bom, eu tenho a fama de ser um cara gente boa, meio loucão, meio idiota, caninamente fiel aos amigos e que gosta de ajudar. E acho que até seja verdade isso tudo mesmo, e por um tempo as coisas funcionam às mil maravilhas. Então acontece a saturação: a sintonia com o outro acaba, e ocorre vários atos que fulminam pouco a pouco a amizade; até que a coisa atinge o clímax e eu, num rompante, mando-o(a) à merda.

Daí aquele cara gente boa transforma-se, aos olhos dele(a) e de todos os demais, num ignorante estrupício. A vida segue, a(s) pessoas prosseguem sua vida e a adrenalina me aumenta toda vez que me lembro do acontecido (será que tenho problemas hormonais quanto a esse aspecto?).

Enfim, estou dizendo tudo isso porque amanhã darei uma má-nova a alguém, o que é uma consequência direta de uma dessas situações. Me sentirei mal de novo, e talvez essa pessoa corte os laços comigo (ou, dependendo de sua reação à má-nova, eu é quem cortarei). Mas não pode ser de outra forma, pois é o tipo de coisa que tenho 100% de certeza de que me arrependerei amargamente se não o fizer.

Porém, há algo de bom nisso tudo: minha questão existencial está em vias de acabar. E a solução para isso está em meu eu de 1997! E o bom disso tudo é que ela não depende de cosias intangíveis como ir para Florianópolis ou emigrar. Depende apenas do meu eu de 1997 e o de 1988 - e nisso a viagem para o Sul foi bastante auto-reveladora...- unirem-se. Mesmo porque 17 + 8 = 29 - data da execução do projeto- afinal de contas...

Nenhum comentário: