quarta-feira, abril 30, 2008

Brasil, 2040


A imagem acima é a minha sugestão para um sistema de trens-bala no Brasil (se bobear nem em 2040 isso fica pronto). Depois, quando tiver saco, mostro como seria o sistema de ferrovias ordinárias, por região. Mas vamos às explicações:

Região Norte: resolvi não mexer com ela na parte da Amazônia para não alimentar cizânias. Mas enfim, o Amazonas tem o rio, que pode levar os produtos até Belém e, de lá, pegar o TGV Belém-Brasília, que tem uma escala em Palmas.

Nordeste: Além do TGV ligando todas as capitais, com ligações para o Norte (São Luis) e Sudeste (Salvador), fiz ainda a "Trans-Caatinga", que partiria de Barreiras (com conexões para Palmas e Salvador - já já explico isso) Juazeiro/Petrolina e Campina Grande (poderia se Caruaru, mas preferi abranger o máximo de estados possíveis nessa), terminando em João Pessoa.

Centro-Oeste: Cuiabá seria o término de tudo; Campo Grande faria a ligação com Santa Cruz de la Sierra* via Corumbá, além de ter conexões para Presidente Prudente, Uberlândia (já disse que já já explico isso...) e Goiânia, que seria a principal ligação das outras duas capitais do Centro-Oeste para Brasília.

Sul: Primeiro, haveria a ligação entre Montevidéu* e Rivera/Santana do Livramento. Dali, passaria por Bagé e Pelotas e iria ate Porto Alegre. Ou então, de Livramento, iria-se até Santa Maria (revitalizando a economia depois do fim da base militar) e de lá até POA ou para Chapecó/SC, seguindo o caminho da diáspora gaúcha. Em SC, as principais ferrovias seriam a Chapecó-Itajaí e a Joinville-Blumenau-Florianópólis-Criciúma, que esqueci de colocar no mapa. Já no Paranã. haveria a ferrovia internacional Assunção-Ciudad del Este*-Foz do Iguaçu-Curitiba-Paranaguá. Foz teria conexão para Chapecó e pra Londrina, que, por sua vez teria conexão tanto para Presidente Prudente quanto para São Paulo, via Sorocaba.

Sudeste: Ainda em São Paulo, seria conectada a Brasília via Campinas-Ribeirão Preto-Uberlândia, Rio de Janeiro via São José dos Campos-Volta Redonda e Belo Horizonte via Ferrovia Fernão Dias. O Rio seria conectado a BH via Juiz de Fora e a Vitória via Campos e Cachoeiro do Itapemirim. Vitória seria conectada a BH via uma senhora tunagem da EFVM e à Salvador via zona cacaueira. E BH teria conexão direta com Brasília.

Simples, não? Pois é, agora só falta o governo tomar vergonha na cara e usar o dinheiro dos aspones pra melhorar a infra estrutura.

Ah, outra coisa: Eu fiz esse modelo também já pensando em maneira de privatiza-lo. Por exemplo: alguém de Anápolis quer exportar seus produtos. Ela pode fazê-lo utilizando 7 portos diferentes sem pegar grandes desvios (Belém, Fortaleza, João Pessoa, Salvador, Vitória, Rio de Janeiro e Santos). A escolha óbvia seria pelo trajeto mais curto. Mas se cada rota for de uma concessionária elas podem produzir preços bem competitivos, não? Quem sabe?

* Quanto às conexões internacionais: é deveras interessante que o Brasil pense com carinho em fazer algum tipo de ligação ferroviária decente (mesmo com trens que andem com média de 80km/h, o que pros patamares atuais está ótimo) com o Paraguai e a Bolívia (ou o futuro país de Sta. Cruz). Isso melhoraria em muito o nosso poder junto aos hermanos. Depois podem até nacionalizar, mas aí é só não permitir a passagem dos trens em território nacional.

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