terça-feira, fevereiro 17, 2009

Com a Suíça, ma non troppo

Seguinte: Quando soube desse suposto ataque de neonazistas à brasileira na Suíça, fiquei obviamente espantado, mas a simetria das letras SVP na pele dela me deixaram com a pulga atrás da orelha - como ela não poderia nem ao menos ter se debatido? A questão da gravidez ter sido negada pelos médicos suíços confirmaram as minhas dúvidas. Porém, ao contrário dos Borgs ("chatos", apelido carinhoso dado pelos alemães aos suíços), ainda me faltam certezas.

OK, a gravidez era falsa, mas devo lembrar que isso não necessariamente pode ser entendido como mentira da brasileira. Poderia ter sido uma gravidez psicológica, não? Se até animais teriam, por que não poderia ser o caso? Uma gravidez psicológica com ataque sob coação (de faca ou arma, já que os suíços são OBRIGADOS a terem porte de armas, para quem não sabe), onde ela pensou/imaginou que seria morta caso se mexesse.

Enfim, pode ter havido um ataque ou não, mas isso em hipótese alguma justifica o atendimento inicial da polícia suíça, já que após essa violência/invenção, ela foi atendida por policiais homens. Deve ter sido a falta de costume de acontecimentos do tipo, só pode...

PS: Um fenômeno interessante a se notar: nazismo na Suíça. Me lembro que uma das coisas que me chamaram a atenção a Europa Central foi ter visto uma pichação de suástica em Budapeste e uma de foice e martelo em Viena... Casa de ferreiro, espeto de pau.

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