terça-feira, novembro 04, 2008

Vivos, 2008.

Passageiros de barco à deriva comem carne humana







Sobreviventes
de um barco que ficou 15 dias à deriva, após se perder em alto mar, no
Caribe, disseram ter comido carne humana para sobreviver.






O drama começou no dia 17 de outubro, quando 33 dominicanos, 30
homens e três mulheres, embarcaram rumo a Porto Rico em busca de
trabalho.



De acordo com informações divulgadas pelo jornal dominicano El Nacional, o capitão da balsa disse que os imigrantes não poderiam levar comida nem água porque a viagem duraria apenas dois dias.



Entretanto, quando todos começaram a sentir fome e sede iniciou-se
uma discussão sobre se a travessia deveria continuar ou não. O capitão
decidiu, então, retornar à República Dominicana, mas perdeu o rumo.



Após seis dias à deriva, o primeiro do grupo morreu desidratado e,
no dia seguinte, o capitão, identificado pelo jornal como Francisco
Soler, jogou-se ao mar.



Gregório María Marizán, de 31 anos, um dos quatro sobreviventes,
disse que ao abandonar a embarcação, Soler teria dito que "iria buscar
ajuda". "Naquele momento não se via terra, luzes, nada".




Insolação
Nos dias que se seguiram, muitos se jogaram ao
mar e outros morreram desidratados. Os últimos sobreviventes, entre
eles uma mulher, decidiram manter um dos mortos no barco para se
alimentar de sua carne.



Cinco imigrantes foram resgatados com vida no fim de semana por um
barco da Guarda Costeira americana na altura das Ilhas Turcas e Caicos.



Eles foram levados para o hospital com desidratação e feridas
causadas pela insolação. A mulher não resistiu e faleceu na tarde de
domingo.



Centenas de dominicanos arriscam a vida todos anos para tentar a perigosa travessia que liga seu país a Porto Rico.



Em 2004, 36 sobreviventes de um grupo de 87 imigrantes tomaram leite
materno, água salgada e comeram carne humana para se manter vivos."


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