"Lembrando uma pesquisa de 2006
Relembro a última pesquisa Datafolha antes de começar o horário eleitoral gratuito de 2006, correspondente a esta de hoje, portanto. No dia 7 de agosto, Lula aparecia com 47% das intenções de voto. Três semanas antes, tinha 43%. O então candidato tucano, Geraldo Alckmin, havia caído de 28% para 24%. Heloísa Helena, do PSOL, havia oscilado de 10% para 12%. A diferença de 23 pontos garantia a vitória de Lula no primeiro turno, com 55% dos votos válidos.
Relembro a última pesquisa Datafolha antes de começar o horário eleitoral gratuito de 2006, correspondente a esta de hoje, portanto. No dia 7 de agosto, Lula aparecia com 47% das intenções de voto. Três semanas antes, tinha 43%. O então candidato tucano, Geraldo Alckmin, havia caído de 28% para 24%. Heloísa Helena, do PSOL, havia oscilado de 10% para 12%. A diferença de 23 pontos garantia a vitória de Lula no primeiro turno, com 55% dos votos válidos.
A campanha na TV começou, os debates aconteceram etc. Bem, o resultado das urnas em outubro, no primeiro turno, foi este:
- Lula: 48,61% - bem perto mesmo da pesquisa de agosto;
- Alckmin: 41,64% - quase 19 pontos acima de agosto. Alguém poderia dizer: “Ah, mas ele estava em ascensão; Serra, em queda”. Não! Alckmin havia caído 4 pontos em três semanas;
- Heloisa Helena ficou com 6,85%m, quase a metade da pontuação de agosto."
- Lula: 48,61% - bem perto mesmo da pesquisa de agosto;
- Alckmin: 41,64% - quase 19 pontos acima de agosto. Alguém poderia dizer: “Ah, mas ele estava em ascensão; Serra, em queda”. Não! Alckmin havia caído 4 pontos em três semanas;
- Heloisa Helena ficou com 6,85%m, quase a metade da pontuação de agosto."
Moral da história: é bem possível que os 33% do Agnelo se transformem em algo muito maior. (ou menor também), dependendo da campanha eleitora e do debate na Globo. Se bem que na época o Alckmin foi beneficiado pelo escândalo dos' aloprados' (como sempre digo: a única coisa que não pode aparecer são imagens de bolos de dinheiro, o que aconteceu na ocasião).
PS1: Uma notinha do Cláudio Humberto que tenho que dividir com os mais de 30 leitores deste horrível blog (sempre é bom lembrar que o CH foi um dos entrevistadores do debate, então nenhuma fonte contou isso pra ele, ele TESTEMUNHOU!):
"Pobre é bom para ser empregado. E para votar. No debate da Band entre candidatos ao governo do DF, Joaquim Roriz (PSC), “pai” do assistencialismo tipo Bolsa-Família, defendia políticas “para o pobre” argumentando que Brasília não pode ser somente de ricos. E perguntou, quando seu microfone era cortado, com seu tempo esgotado: “como conseguiríamos empregadas domésticas para trabalhar em nossas casas?” A perplexidade emudeceu os adversários."
PS2: Parece que NENHUM prejudicado pela Ficha Limpa provocou o STF sobre a LC em si! Olha... como o direito, em última instância, é político, se deixarem pra depois é bem capaz dos Ministros do STF aprovarem a validade da Ficha Limpa devido ao fato consumado, para que haja segurança jurídica.
PS3: Mudança de posicionamento no TSE: parece que o Ministro Marcelo Ribeiro mudou de lado, passando a ser contra a vigência da Ficha Limpa nessas eleições. Os 6 x 1 agora estão em 5 x 2.
PS3: Mudança de posicionamento no TSE: parece que o Ministro Marcelo Ribeiro mudou de lado, passando a ser contra a vigência da Ficha Limpa nessas eleições. Os 6 x 1 agora estão em 5 x 2.
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