Bom, Honduras acabou de decretar estado de sítio por 72h. Estado de sítio, para quem não sabe, são suspensões temporárias de alguns direitos fundamentais, como por exemplo o direito à reunião, em circunstâncias excepcionais (alguma dúvida que aquele país não esteja em uma circunstância excepcional?). Acredito que assim como no Brasil, em Honduras o estado de sítio deve ter um prazo específico de vigência. Por enquanto, nada de novo no front: ainda não houve ruptura constitucional por lá.
Mas dá para concluir uma coisa: o tal de Roberto Micheletti é fraco de marketing. Por mais que esteja prevista na Constituição hondurenha, não dá para chamar a deposição de um presidente de "transição legal". Poderia muito bem ter falado "tudo o que aconteceu foi culpa do senhor Zelaya, que estava em clara desobediência à Constituição que ele jurou cumprir; e, por isso, o Estado em sua forma legal retirou do poder o usurpador".
Outra dele: a correspondente da BBC em espanhol perguntou para Micheletti numa coletiva se não seria o caso de antecipar as eleições marcadas para 29 de novembro, e o cidadão me responde: "mas é que já houve a convocação para 29 de novembro!". Ou seja: ele quer mesmo é ficar com o abacaxi na mão. Eu adiantaria as eleições para setembro, pois em agosto mesmo, no mínimo, as eleições começariam por lá, e qualquer eventual boicote mundial mal chegaria a ser sentido.
Mas dá para concluir uma coisa: o tal de Roberto Micheletti é fraco de marketing. Por mais que esteja prevista na Constituição hondurenha, não dá para chamar a deposição de um presidente de "transição legal". Poderia muito bem ter falado "tudo o que aconteceu foi culpa do senhor Zelaya, que estava em clara desobediência à Constituição que ele jurou cumprir; e, por isso, o Estado em sua forma legal retirou do poder o usurpador".
Outra dele: a correspondente da BBC em espanhol perguntou para Micheletti numa coletiva se não seria o caso de antecipar as eleições marcadas para 29 de novembro, e o cidadão me responde: "mas é que já houve a convocação para 29 de novembro!". Ou seja: ele quer mesmo é ficar com o abacaxi na mão. Eu adiantaria as eleições para setembro, pois em agosto mesmo, no mínimo, as eleições começariam por lá, e qualquer eventual boicote mundial mal chegaria a ser sentido.
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