domingo, fevereiro 27, 2011

FAQ do racha Clube dos 13 x CBF

P: O C13 tem legitimidade para discutir os direitos de transmissão da Série A?
R: Apenas e na medida em que é chancelado pela CBF. E isso tem prazo até a LIBERTADORES DO ANO SEGUINTE para acontecer, senão vira FATO CONSUMADO.

P: Então a CBF tem direito de meter o bedelho e rachar os clubes?
R: Claro... Que NÃO! A CBF é comandada pelo ICDTC (Il Capo Di Tutti Capi) Ricardo Teixeira. Nunca, NUNCA pode advir nada de bom desse sujeito. Além disso, esse levante é comandado pela Globo Esporte, braço das Organizações Globo responsável pelo esporte. Tudo bem, sabe toda aquela reputação que a Globo tinha na ditadura? a Globo Esporte é o braço da Globo que MANTÉM ISSO. São FILHOS DA PUTA. São PUXA SACOS DE QUEM TEM O PODER. Lembram-se do caso Gama-DF? Lembram-se do TERRORISMO que a Globo fez nos programas esportivos pelo fato do Gama-DF recorrer à justiça comum pra não ser rebaixado, falando toda hora que "o Brasil poderia ser excluído das competições internacionais"? E o mesmo terrorismo que fez quando um pessoal do Internacional quis recorrer na justiça comum em 2005 depois daquela merda toda da 'máfia do apito'? Comecem a reparar no tom das reportagens institucionais do Globo Esporte e do Esporte Espetacular...

P: Então se a Record transmitir o campeonato brasileiro seria uma boa?
R: Claro... Que NÃO! A Record é um CÂNCER DO BRASIL. O dinheiro que ela tem pra disputar os direitos de transmissão do brasileirão é LAVADO das contribuições à Igreja Universal. A RECORD É IGREJA UNIVERSAL, PORRA! Toda e qualquer concorrência que a Record participar será por si só INJUSTA, pois ela tem meios de conseguir dinheiro SEM PAGAR IMPOSTOS que toda e qualquer concorrente não conseguirá revidar.

P: Qual a melhor forma de organizaçao de um campeonato?
R: Qualquer uma QUE TENHA MATA-MATA NO FINAL. PONTOS CORRIDOS SÃO A MAIOR DESGRAÇA OCORRIDA NO FUTEBOL BRASILEIRO! Só jornalistas esportivos e torcedores biltres, pacóvios, pascácios e javardolas defendem esse modelo. Quer uma fórmula boa? Turno e returno com 16 times e MATA-MATA entre os 8 melhores, com rebaixamento do último colocado e ascenção do primeiro da divisão inferior (ou então os dois últimos/primeiros, o que REALMENTE valorizaria um título da Série B e da Série C, e acabaria com essa palhaçada do 4º colocado comemorar o mesmo tanto que o campeão). O campeão e o vice-campeão jogariam a mesma quantidade de partidas que jogam atualmente.

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

O campeão que NUNCA foi campeão

No fim do ano passado eu analisei a medida adotada pela CBF em reconhecer os campeões brasileiros pré-1971. Com uma definição simples sobre quem realmente foi campeão brasileiro antes de 1971, cheguei à conclusão de que o Santos realmente é octacampeão, o Palmeiras é "apenas" heptacampeão (o Robertão de 1967 NÃO PODE SER CONSIDERADO CAMPEONATO NACIONAL) e o Botafogo tem apenas o título de 1995 (roubado, diga-se), uma vez que a Taça Brasil de 1968 NÃO PODE SER CONSIDERADA CAMPEONATO NACIONAL.

Pois bem: pouco depois do São Paulo receber a "taça das bolinhas" por ser o primeiro time a conseguir o pentacampeonato (após a criação da mesma), o presidente da CBF, "il capo di tutti capi", Ricardo Teixeira resolveu "dar" o título de 1987 para o Flamerda.

(Claro que isso não tem nenhuma relação com o fato do Teixeira ser inimigo do Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo -foi por isso que o Morumbi foi vetado para sediar jogos da Copa 2014-, nem pelo fato das negociaçõe$ do direito de transmissão do Campeonato Brasileiro e$tarem a pleno vapor).

Obviamente eu aplico os mesmos critérios. E por quê? Porque é o ÚNICO MÉTODO LEGAL E LEGÍTIMO O BASTANTE PARA ISSO. Na Libertadores de 1988, os clubes que tinham direito de participar no torneio eram: 1) o campeão da Libertadores no ano anterior; e 2) OS CAMPEÕES E VICE-CAMPEÕES NACIONAIS DE CADA PAÍS-MEMBRO DA CONMEBOL, INDICADOS PELA RESPECTIVA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE FUTEBOL. E quem a Confederação Brasileira de Futebol indicou como CAMPEÃO E VICE-CAMPEÃO BRASILEIROS que deveriam representar o Brasil na Libertadores de 1988? Flamerda e Internacional? NÃO, SPORT E GUARANI!!!

PORTANTO, NEM A GLOBO, NEM A CBF, NEM A FIFA TÊM PODERES PARA MUDAR ISSO!!!

Pessoalmente eu até gostei da "decisão", pois serve para esculhambar devidamente as decisões da CBF e para ninguém levar a sério as pretensões dela, principalmente pelas circunstâncias. Além disso, o Sport, que não possui dirigente BANANA que nem certo clube cruzmaltino carioca, já falou que a decisão, obviamente, não vale. Senão por este critério, por DECISÃO DO STJ TRANSITADA EM JULGADO.

Pessoalmente eu estou pouco me lixando, já que o meu conceito demorará uns 30 anos para amadurecer entre os jornalistas e amantes do futebol, mas ele prosperará. Porque é o critério mais racional.

domingo, fevereiro 13, 2011

Sem Título

Porra! "Assessor de Juventude" da Reitoria é foda! Passar quase 10 anos na graduação, ser vice-presidente do DCE, querer mudar o mundo e acabar como "Assessor de Juventude" da Reitoria é foda!

Como eu não quero acabar assim, amanhã sairá o resultado do meu novo futuro. 2011: ano novo, vida nova, casa nova e graduação nova! Projeto ABC em ação.

sábado, fevereiro 12, 2011

Sobre o Egito 4 - Como administrar o revanchismo

Com a queda de Mubarak, até a "distensão à brasileira" está descartada, pois o regime não entregará o poder por livre e espontânea vontade, mas sim por pressão mesmo. O que acontecerá será algo próximo do que aconteceu na Argentina. Depois de uma ditadura que piorou a crise econômica e de uma tentativa de união nacional fracassada pela Guerra das Malvinas*os militares, com o rabo entre as pernas, fizeram eleições gerais em 83. Salvo pelas Malvinas*, tudo o que veio depois pode acontecer no Egito: o primeiro governo pós-ditadura pode ser uma bagunça, com riscos de quartelada. Haverá obviamente uma Assembléia Constituinte, e terão que implementar algum grau de anistia para os integrantes do regime anterior (exatamente para evitarem quarteladas), que terá menor intensidade que no Brasil. Ainda nutro esperanças de que o novo regime constitucional seja tão arcano que impeça o domínio da Irmandade Muçulmana.

(*sim, MALVINAS. Sou favorável sempre ao país que tenho mais facilidade de entrada; enquanto na Argentina eu preciso apenas da identidade, na Inglaterra corro risco de ser barrado na entrada mesmo estando tudo certo e, depois, levar um head shot sem motivos e meus assassinos serem promovidos...)

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Sobre o Egito 3 - Mubarak caiu

Também, depois de ontem não poderia ocorrer outro final. Nos próximos dias veremos se o Suleiman segurará as pontas ou a coisa virará uma Argentina de 2001/2002, onde tiveram uns 5 presidentes em 1 mês. Neste último caso a coisa ficará mais próxima de uma guerra civil mesmo. Pois é, o Suleiman TAMBÉM renunciou. O Egito será governado por uma junta militar. O futuro só Allah sabe...

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Sobre o Egito 2 - Mubarak joga gasolina na fervura

Hoje Mubarak fez um discurso em cadeia nacional no Egito. Era esperado que renunciasse, mas ele convocou rede nacional para falar que não mudou os seus planos de sair só em setembro! Demonstrou um auto-engano, uma insensibilidade política, uma falta de tato, uma ESCLEROSE no poder que é passível de ser comparada com a de Ceausescu em seu último discurso na Romênia de 1989. Não se espantem se os protestos aumentarem de intensidade a partir de amanhã, que não é dia útil para muçulmanos.

Seria melhor se ele nem tivesse aparecido para discursar. É hora de ação nos bastidores agora.

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Hacker Syllogism

1) A thing who is not totally perfect is imperfect;

2) The imperfect never can create something totally perfect;

3) All men are imperfect;

4) Therefore, all men never create something totally perfect;

5) Industry are created by men;

6) Therefore, all industries are imperfect;

6.1) Also, all industries never can create something totally perfect.

Thus, ALL DEVICES are imperfect in some way and can be hacked.

E o Kinect, hein?

3 meses depois do lançamento, já dá pra ter um impacto do Kinect, e com algumas conclusões:

1) Indiscutivelmente o Kinect bateu o Move;

2) Indiscutivelmente o Kinect está fazendo sucesso nos EUA, sendo responsável pela vantagem que o Xbox 360 está tendo sobre o Wii na região esse ano (sinal que Donkey Kong Country falhou em empurrar as vendas do hardware, e que o maior responsável pelo sucesso do Wii no natal do ano passado foi o NSMBW);

3) Indiscutivelmente o Kinect NÃO DEU CERTO na Europa e no Japão. Em ambos, o PS3 está liderando - aliás, o PS3 passou o Xbox 360 na Europa no ano passado, e a diferença não parece diminuir (o Xbox é terceiro na Europa e no Japão, garantindo o segundo lugar apenas pela diferença gritante que tem nos EUA).

A conclusão é que o Kinect é um caso de sucesso localizado nos EUA. Está se saindo melhor do que eu pensava que se sairia, mas está pior do que provavelmente a Microsoft pensaria...

Dito isso, vamos a alguns outros jogos do Kinect para analisar um pouco mais o fenômeno:

Dance Central - Tido pela crítica como o melhor jogo dessa fase inicial do Kinect, está levando uma surra do seu concorrente do Wii Just Dance 2. Mesmo considerando a vantagem deste de 3 semanas sem concorrência, ele vendeu o triplo que Dance Central.

Kinect Sports - A comparação seria com o Wii Sports, jogo que chegará aos 75 milhões (!!!) de cópias vendidas essa semana. 2,60 milhões não está mal para o equivalente da Microsoft - mas também não está nada bom. O Wii Sports, por exemplo, vendeu mais que o triplo que o KS na última semana.


Kinect Joy Ride - O equivalente ao Mario Kart. Equivalente POBRÍSSIMO, tenho que falar - joguei ele e achei extremamente impreciso. Dos títulos com Kinect no nome foi o que vendeu menos, abaixo de 700 mil.

Qualquer jogo Fitness - Não conseguiu nem fazer cócegas no Wii Fit Plus, que vendeu quase 100 mil cópias na última semana - não consegui identificar nenhum jogo fitness do Kinect no Top 40 do VGChartz.

CONCLUSÃO - Se o Kinect serviu para fazer barulho, ele teve um impacto bastante limitado. Os jogos que estão sendo lançados para ele NÃO ESTÃO SURTINDO O EFEITO DESEJADO, que era o de fazer frente ao Wii. Só o Kinect Adventures que está fazendo isso, e ele sozinho não faz verão. É bom a Microsoft ter algum pano pra manga na próxima E3, senão o Kinect ainda pode virar o 32X da Microsoft. O problema, para eles, é que a Nintendo também não deixará barato essa perda da liderança nas Américas em 2011, e também lançará uma carta nova (Vitality Sensor?). A Nintendo tem a primazia de ir para o Oceano Azul e deixar a Microsoft no Vermelho.

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Sobre o Egito 1 - Mirem-se no exemplo do Brasil

Já leram "Júlio César", do Shakespeare? Bem, toda tragédia do Shakespeare gira sobre um tema: loucura (Hamlet), ciúme (Otelo), velhice (Rei Lear), etc. "Júlio César" traz a seguinte mensagem: "todo ato pode causar consequências que, às vezes, são as opostas de quem o praticou". Posso contar o que aconteceu porque é história: Júlio César virou ditador (significado diferente do que se tem hoje) de Roma. Alguns senadores romanos viram isso como uma ameaça à República e resolveram dar cabo da maneira mais simples possível, matando-o. Com isso, pensavam, estavam salvando a República. Mas na verdade, eles ACABARAM COM A REPÚBLICA, possibilitando a ascenção do segundo triunvirato e, por fim, o império de Otávio Augusto.

(Quem não gosta muito de história pode se inspirar no Episódio III de Guerra nas Estrelas: o mestre Windu queria matar o então senador Palpatine para conservar a República; não conseguindo, não só acabou com a República como fez com que Palpatine virasse imperador).

Pois bem, vejam o que acontece no Egito: cansados de uma ditadura de 30 anos, os egípcios estão há uns 10 dias protestando pedindo a cabeça do Mubarak. Tudo ocorreria em um tom normal se não fossem duas coisinhas:

1) O Egito é a pátria da Irmandade Muçulmana, mãe ideológica de todos os movimentos fundamentalistas islâmicos. A Irmandade, diga-se, é a oposição mais bem-organizada daquele país;

2) Historicamente no islamismo, a esfera da religião NUNCA foi separada da esfera do Estado. Maomé foi ele próprio um estadista. E não há nada no Corão que tenha um conteúdo parecido com "meu reino não é deste mundo", "dai a César o que é de César, dai a Deus o que é de Deus". Esperar que isso alfore assim do nada não é recomendável.

Dito isso, o que resta a fazer? Em primeiro lugar, que a Irmandade Muçulmana NÃO chegue ao poder após esta tribulação. Se eu fosse do estado egípcio atual eu analisaria processo de transições democráticas de outros países, com três destaques: Espanha, Africa do Sul e Brasil. Como não há a alternativa de um rei para garantir a unidade da nação, a Espanha está descartada. Como ainda não há uma renúncia pela Irmandade Muçulmana à implementação integral da sharia, a alternativa sul-africana também deve ser descartada. Resta à do Brasil:

- Anistia ampla, geral e irrestrita a ambos os lados;

- Criação de um sistema eleitoral tão complicado que seja impossível a Irmandade Muçulmana conseguir maioria de primeira;

- Eleições indiretas para presidente na primeira eleição presidencial;

- Eleição de uma Assembléia Constituinte, mas da mesma forma impossível para a Irmandade Muçulmana conseguir uma minoria ao menos qualificada;

- Eleições diretas para presidente na segunda eleição presidencial, de 5 a 10 anos após a primeira eleição indireta..

Eu sei, não é uma situação muito otimista, mas a questão tempo é a única esperança para que os ânimos se arrefecem e que ou surja um eleitorado majoritariamente moderado que rejeite a visão revolucionária da IM ou que a própria IM modere a sua postura.

sábado, fevereiro 05, 2011

A marcha do politicamente correto na Universidade de Brasília

Um espectro ronda a UnB: é o espectro do politicamente correto. Suas raízes são obviamente esquerdistas e, em tese, toda e qualquer universidade pública do Brasil (por estarem recheadas por tal ideologia). Mas parece que na UnB o nível está dos mais baixos.

Tudo começou com a adoção do regime de cotas raciais. Tudo muito "democrático", claro, já que parece ser "óbvio" que TODOS os brasileiros que não são negros devem pagar pelo que fizeram no Brasil há quase cinco gerações atrás. Mesmo que seus antepassados nunca tenham tido um escravo. E mesmo que os antepassados só tenham chegado ao Brasil na leva de migrantes italianos, alemães, japoneses, portugueses e espanhóis (não vou entrar na possibilidade de um antepassado europeu ter sido escravizado por piratas africanos e nem que os africanos eram escravizados pelos próprios africanos antes - e depois, bem depois - das grandes navegações porque a coisa complica). Mas isso está no STF e será julgado esse ano (desconfio que o Ayres Britto, o Lewandovski e a Carmem Lúcia serão favoráveis, mas não sei o placar).

Depois houve o episódio na Casa do Estudante Universitário (CEU), onde os estudantes africanos faziam festa 24/7, alguém do CEU perdeu a cabeça por tanta algazarra, tacou fogo na porta deles e isso foi considerado como um... Ato de racismo e xenofobia! Tanto é que inventaram o Dia da Cobra de Springfield Dia da Luta Anti-Racismo e Xenofobia por causa disso.

Depois houve o escândalo na Reitoria. Obviamente o Timothy deveria sair sim, mas graças a esse escândalo finalmente cederam ao ABSURDO de nivelarem os votos dos professores aos votos dos funcionários e dos alunos para "elegerem" o Zé Geraldo. Absurdo? Sim. Professores ficam até os 70 anos na universidade, funcionários também (e até concordo que a proporção deles na eleição para reitor deveria ser aumentada). Mas alunos!? Um aluno normal fica, estourando, uns 6 anos no máximo. Professores e funcionários passam quase toda a vida na universidade, e aluno não fica nem 1/10 da vida dele lá (salvo os ligados ao movimento estudantil, que ficam ad eternum); portanto não deveria nem ter direito à voto. "Mas Lobo, isso é anti-democrático!". E quem disse que Universidade deve ser uma democracia? Os alunos elegem o reitor da Universidade de Pequim? Ou a de Havana? Ou a de Caracas? Então recolham-se às suas insignificâncias políticas e tratem de estudar!

Recapitulando: primeiro eles foram "bonzinhos" com as "raças". Depois, com as nacionalidades. Após isso, com "pobres estudantes que merecem ter mais voz ativa na Universidade". Agora eles querem mudar os costumes...

A questão do trote sempre foi uma coisa complicada. Com origem militar, de tão pesada ela pode acabar em morte, como o Edson Chi Hsueh, calouro que morreu afogado numa festa de veteranos de medicina na Unifesp há mais de 10 anos. Mas, em situações moderadas (que envolvam tinta -guache!- farinha e ovos) e opcionais não há NENHUM problema.

Houve um problema no começo do ano no trote da Agronomia, onde as mulheres teriam sido "humilhadas" em simulação de atos sexuais. Mandaram até para a Secretaria de Proteção das Mulheres, que é ligada à Presidência, para verificar os abusos. Pessoalmente eu desconfio de que uma das calouras, que não gostou do trote, é parente de alguém que trabalha na Presidência e provocou esse fuzuê todo. Mas vá lá, se a pessoa não queria participar do trote e foi obrigada tem-se mais é que responsabilizar os veteranos que deram o trote.

A história seria simples se a Reitoria fizesse um PAD e punisse os abusos caso se constatasse isso, mas nãããão... O politicamente correto tem que avançar... Agora a reitoria decidiu que TODO e QUALQUER trote é uma AGRESSÃO! TODO e QUALQUER trote é uma VIOLÊNCIA! E o pior: o DCE, sempre a porra do DCE, comprou a briga e está se comportando como um verdadeiro PE-LE-GO!!!

No resultado da prova do PAS, pessoas do DCE tentaram começar uma campanha de que "tacar ovos, farinha e tinta nos calouros é uma violência". Foram merecidamente "ovacionados". Ontem, resultado do Vestibular tradicional, além de serem novamente "ovacionados", um membro do DCE foi agredido por um "mascarado" porque "tentou convencê-lo a não tacar farinha em um calouro". Ah, também noticiaram que uma caloura passou mal de tanto beber.

Como diria o Titio Jack, vamos por partes:

1) Desde da popularização da internet, em meados dos anos 90, o vestibulando só precisa ir na UnB pra conferir os resultados SE QUISER. E ele SABE que, passando ou não, veteranos estarão lá para "recepcioná-lo" com ovos, farinha e tinta. Ou seja: quem vai lá vai consciente para aguentar as consequências;

2) Bebo regularmente desde os 16 anos. Não devia, mas no Brasil é assim. Nessa idade (e nos 15 anos), os jovens ainda não sabem apreciar o álcool, e perdem as medidas. Conheço vários casos de pessoas que matavam aula pra beber até cair. Portanto, isso NÃO PODE SER ATRIBUÍDO AOS VETERANOS;

3) DUVIDO MUITO que o cara do DCE tenha sido agredido por isso. Assim como duvido muito que a assertiva dele contra o veterano tenha sido tão pacífica assim.

4) Querem uma prova de que tudo não passa de uma agenda politicamente correta? Aqui a versão dos fatos pela Secom http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=4590 .

Infelizmente a mídia televisiva se mostrou mais uma vez refém de agências de notícias, e puxou a sardinha para a versão do DCE

Você que é aluno da UnB e rejeita essa patrulha politicamente correta: continue seu trote com farinha, ovos e tinta. Se o calouro não quiser, não dê. Se o calouro quiser alguém do DCE ou do "movimento estudantil" se meter a besta entre vcs dois, juntem-se você e o calouro e metam uma LEGÍTIMA PORRADA nesse sujeito. Infelizmente eu acho que todo o esquema já está marcado para a proibição de todo e qualquer trote. O que resta é NÃO VOTAR EM NENHUMA CHAPA DO DCE DE PESSOAS LIGADAS A ALGUM PARTIDO POLÍTICO QUE ESTEJA NO ATUAL DIRETÓRIO. Tenho esperanças de que isso aconteça. E quando houver eleição para reitor, converse com seu professor mais chegado e avaliem a melhor candidatura que equacione seriedade com ligações com o Planalto (isso é uma realidade que terá que ser considerada sim), LONGE DE QUALQUER PESSOA LIGADA AO JOSÉ GERALDO.

E vestibulandos: um dia vocês irão passar. Talvez não na UnB, mas passarão. Em todo caso, conversem com os donos de cursinho sobre isso. Propaganda de calouros pós-trote é FUNDAMENTAL para o negócio deles.

BONUS TIME: Aqui um vídeo do resultado do Vestibular de 1993 da UnB que passou no DF/TV, apresentado pela Mônica "Gestante" Velloso. Reparem como os calouros são agredidos, humilhados e subtraídos de qualquer dignidade humana... (a partir de 2:21).